Os sistemas de saúde ao redor do mundo enfrentam desafios cada vez mais complexos. O burnout, por exemplo, impacta significativamente a força de trabalho, afetando cerca de um terço dos profissionais de saúde pública. Os líderes de saúde, por sua vez, precisam gerenciar o aumento de custos enquanto aprimoram a qualidade do cuidado prestado. Além isso, a fragmentação do cuidado é um dos fatores responsáveis pelo aumento de custos e pela redução da qualidade.
Embora solucionar esses desafios seja algo complexo, os líderes da área de saúde podem gerar um impacto sistêmico ao auxiliarem as equipes de atendimento a encontrarem respostas de maneira mais eficiente e a reduzirem a fragmentação do cuidado. Para grupos hospitalares como a Rede D’Or, a consistência das informações entre clínicas, hospitais e prestadores de serviços no Brasil pode contribuir para elevar a qualidade do cuidado ao paciente e aprimorar as operações, especialmente à medida que a rede se expande para novas unidades. Integrar diretrizes clínicas e melhores práticas em larga escala nos fluxos de trabalho pode ajudar a economizar alguns segundos durante cada atendimento, reduzindo custos e padronizando resultados em todo o sistema.
Implementação de diretrizes clínicas padronizadas em todo o sistema da Rede D’Or
Grande parte dos sistemas de saúde possuem algum tipo de diretriz clínica sobre a qual as equipes assistenciais podem basear suas decisões e os gestores podem elaborar políticas e protocolos institucionais. Contudo, essas diretrizes podem sofrer variações entre equipes e unidades, especialmente à medida que os grupos se expandem por meio de fusões e aquisições. Quando essas diretrizes são disponibilizadas em um formato padronizado e aplicadas em escala entre as unidades, elas possuem o potencial de reduzir a variabilidade indesejada e aprimorar a qualidade do cuidado, elevando a performance geral do sistema de saúde.
Essa padronização contribui também para reduzir a fadiga dos profissionais de saúde, a sobrecarga administrativa e a aprimorar o engajamento com as tecnológicas. Em um recente estudo realizado em conjunto com a ANHAP, 90% dos líderes do setor apontaram que como principal desafio de fluxo de trabalho o aumento do engajamento das equipes clínicas nos processos e à adaptação às mudanças tecnológicas. Contar com diretrizes integradas ao fluxo de trabalho oferece às equipes assistenciais acesso facilitado à informação, reduz interrupções e diminui o tempo gasto na busca pelas respostas ou recomendações mais atualizadas.